O pré-candidato a presidente Flavio Rocha (PRB) afirmou nesta quarta-feira (18) que “a razão de existência dessa aliança [com o MDB] é chegar à vitória”.
Após palestra a investidores promovida pelo banco Santander, em São Paulo, Rocha disse que não abrirá mão da cabeça de chapa, mas que Henrique Meirelles (MDB) seria um bom vice.
Ele considerou que a gestão de Meirelles no Ministério da Fazenda teve efeitos surpreendes e milagrosos, em suas palavras.
E reforçou a necessidade de se lançar à Presidência para preencher o vácuo de uma candidatura liberal na economia e conservadora nos costumes. Seria uma campanha voltada à “indignação com a erosão de valores, que está ligada à explosão da criminalidade e da corrupção”, afirmou.
Questionado como explicaria a aliança com o MDB, que está no coração da Lava Jato, Rocha disse que ela não implica anistia ou conivência. “A culpa é individual, não coletiva.”
Dono e ex-presidente da Riachuelo, Rocha afirmou que não está descartada a nomeação de quadros da Igreja Universal, ligada ao PRB, caso eleito. “Nem da Universal, de muçulmanos, católicos ou ateus”, disse, condenando qualquer tipo de discriminação.
O pré-candidato afirmou que o Bolsa Família poderia ser muito menos pela via da criação de emprego.
“Não digo que vou cortar o Bolsa Família, vou deixá-lo onde é necessário para atender a demanda”, afirmou, mas criticou a dependência de cidadãos do Estado.
“Vamos fazer com que o sonho seja empreender e não passar em concurso público.” (Folhapress)