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Categorias: Economia
| Em 8 anos atrás

R$ 100 bi do BNDES serão devolvidos de uma vez e em 2016, diz Meirelles

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Os R$ 100 bilhões que o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou que o BDNES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) restitua ao governo federal serão devolvidos ao Tesouro Nacional de uma só vez ainda neste ano, segundo disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta quinta-feira (24).

Os recursos serão usados integralmente para reduzir a dívida pública federal, que com isso vai voltar a ficar abaixo de 70% do PIB (Produto Interno Bruto).

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“A discussão que estava se tendo era o cronograma [da devolução do BNDES ao Tesouro]. Inicialmente se previa R$ 40 bilhões neste ano, R$ 30 bilhões no próximo e R$ 30 bilhões em 2018”, disse Meirelles. “Ontem concordamos, BNDES e a Fazenda, que a devolução será imediata, R$ 100 bilhões, de uma vez, neste ano”, declarou.

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Segundo o ministro da Fazenda, em um primeiro momento a dívida será reduzida no montante devolvido pelo BNDES, mas ao longo dos anos essa operação representará uma economia maior do que essa.

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“Depois existe ainda um cálculo de um valor um pouco acima de R$ 30 bilhões que seria a economia que o Tesouro vai fazer de subsídios ao BNDES por causa desse pagamento”, afirmou Meirelles.

Entre 2008 e 2014, o governo federal emprestou ao BNDES cerca de R$ 450 bilhões para que o banco pudesse injetar esse dinheiro na economia por meio de empréstimos subsidiados a empresas.

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Ao longo dos anos, foram dezenas de contratos e renegociações entre ambos. A decisão do TCU de determinar a devolução de R$ 100 bilhões foi tomada nesta quarta (23).

Estados

O ministro se reuniu na manhã desta quinta com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para discutir a votação da PEC do Teto, emenda constitucional que já passou na Câmara e que prevê que os gastos da União sejam limitados à inflação do ano anterior.

“Acreditamos que as perspectivas de aprovação [da PEC no Senado] são muito boas. Teremos na próxima semana votação em primeiro turno no Senado e em dezembro em segundo turno. É um movimento importante para o país”, disse.

Sobre a negociação do governo federal com os Estados, o ministro declarou que um acordo deve ser fechado e registrado no STF (Supremo Tribunal Federal) no início da semana que vem.

“O ganho desse processo foi muito grande, para a economia do país é importante que os estados também tenham a sua solvência assegurada e suas finanças organizadas para os próximos anos. Ganhamos todos, Estados, União e população”, disse.

Folhapress

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