O desembarque do MDB da Prefeitura de Goiânia foi formalizado na manhã desta segunda-feira (05/04) de forma conjunta entre os agora ex-secretários e o presidente estadual da sigla, Daniel Vilela. 14 cargos serão entregues em uma exoneração coletiva que será apresentada ainda hoje. Junto delas, uma “carta aberta ao povo goianense” foi publicada elencando uma série de motivos pelos quais os emedebistas e auxiliares decidiram dar um fim e cerrar a história do partido na gestão municipal.
“A realidade é que quem está comandando hoje a Prefeitura de Goiânia é a direção nacional do Republicanos, a partir de nomes de fora de Goiás indicados por eles para funções estratégicas na administração”, destaca a carta ponderando que quem conduz a prefeitura de Goiânia hoje está mais preocupado com eleições do que necessariamente com à população. “Goiânia está sob a direção de uma legião estrangeira descomprometida com nossa população, composta por pessoas que sequer conhecem a cidade ou sabem os desejos e necessidades de seus moradores. Todos eles nomes obscuros para os goianienses e muitos desconhecidos até pelo próprio prefeito”, reforça.
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A carta acentua que quem anda despachando na Prefeitura junto com Cruz sequer conhece as ruas e avenidas da capital. “Já faz algumas semanas que dirigentes do partido de Rogério Cruz despacham livremente no Paço Municipal, distribuindo ordens mesmo sem terem qualquer conhecimento da administração local.”
Pior ainda. O partido e seu prefeito, Rogério Cruz abandonaram o plano de governo que elegeu Maguito Vilela para celebrar ações que não condizem com os ideais emebebistas. “Ao se afastar do plano de governo e das pessoas que o construíram e o defenderam, Rogério Cruz age com deslealdade e trai o legado de Maguito, quebrando também o voto de confiança conferido nas urnas pelos goianienses.”
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Na “intervenção republicana” que ocorreu no Paço Municipal, diversos nomes foram subtraídos e deixados de lado. “De forma pouco transparente e sem o consentimento da população, a Prefeitura de Goiânia está sendo loteada por grupos políticos e consultores de fora do nosso Estado.”