Queimadas aumentam e preocupam autoridades. (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Nos nove primeiros dias de agosto, as queimadas nos municípios da região Sudoeste de Goiás já representam 64% de todo o registro de todo o mês em 2019. Segundo boletim da a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), no ano passado foram 92 focos de incêndio. Até dia 9 de agosto, já foram 59 queimadas na região neste mês.
Na última semana, as cidades da região registraram quase quatro vezes mais queimadas entre 3 e 9 de agosto que no mesmo período do ano passado. Foram 43 focos. Em 2019, em igual período, foram 11.
O destaque negativo ficou com Mineiros, que registrou 19 focos. O relatório é produzido pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) e divulgado semanalmente pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
“Estamos monitorando de perto a situação, conversando com as prefeituras e com o Corpo de Bombeiros para evitar que estes focos se tornem incêndios de grandes proporções, com maiores prejuízos ambientais e econômicos”, afirma a secretária Andréa Vulcanis.
VEJA AQUI O BOLETIM QUEIMADAS 10, de 03/08 a 09/08
Com mais de 75 dias sem chuvas em algumas regiões e umidade relativa do ar em declínio, o monitoramento realizado por meio de satélite aponta que quase toda a extensão do estado de Goiás está em risco alto de incêndio.
Entre as unidades de conservação ambiental, foram identificados 05 focos de incêndio na Área Proteção Ambiental (APA) Serra Geral de Goiás, em Guarani de Goiás, que havia sido preservada de queimadas até então.
As informações do Boletim Queimadas levam em consideração dados obtidos por meio do satélite de referência aqua (M-T), instrumento em que os focos de calor detectados são utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como referência de dados oficiais. Os focos de queimadas em áreas urbanas são detectados pelo satélite NPP-375.