O clima esquentou na reunião de deputados e senadores do PSDB na Câmara, na tarde da última terça-feira (31). Os tucanos deveriam conhecer e debater os detalhes de pesquisa encomendada pelo presidente interino do partido, senado Tasso Jereissate (PSDB-CE), no entanto, de acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, houve forte discussão, troca de ofensas e ameaças de agressão física.
Tasso contratou o instituto ‘Ideia Big Data’ para trabalhar para o PSDB durante sua gestão. Integrantes do PSDB de Minas, ligados ao senador Aécio Neves, afirmam que o vice-presidente da Ideia prestou serviços para o PT local em 2014, e que hoje a firma tem ligações com a Pepper, agência contratada pela campanha de Dilma e hoje investigada por suspeita de lavagem de dinheiro.
O levantamento da empresa aponta de 75% dos entrevistados não acreditam que o PSDB possa eleger um presidente da República nas eleições de 2018. Aliados de Aécio não concordaram com o resultado. As discussões subiram de tom e aliados de Tasso chegaram a gritas que não ficariam “do lado de corrupto”. Segundo um dos deputados que participou da reunião, foi “quase um UFC”.
A ala ligada ao presidente interino da sigla também critica fortemente o apoio do PSDB ao governo de Michel Temer e à permanência de Aécio como presidente do partido.
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