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Quantos precisarão morrer?, disse vereadora um dia antes de ser morta no Rio

Um dia antes de ser assassinada, a vereadora Marielle Franco, 38, (PSOL) postou um desabafo no twitter ao comentar a morte de Matheus Melo, 23.

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<blockquote class=”twitter-tweet” data-lang=”pt”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?</p>&mdash; Marielle Franco (@mariellefranco) <a href=”https://twitter.com/mariellefranco/status/973568966403731456?ref_src=twsrc%5Etfw”>13 de março de 2018</a></blockquote>
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O jovem foi baleado na segunda (12) quando saía da favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio.

A família acusa policiais pela morte do rapaz. Matheus era evangélico e trabalhava na Fundação Oswaldo Cruz.

Na rede social, a vereadora postou: “Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”, indagou a vereadora.

Marielle foi morta na noite desta quarta (14) no Estácio, zona norte do Rio.

Ela e o motorista do carro foram baleados. A assessora da vereadora sobreviveu. A vereadora era aliada do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), que ficou em segundo lugar na eleição para prefeito do Rio.

Freixo disse que todas as características do crime são de execução e que vai cobrar providências.

Ela é nascida e criada no complexo de favelas da Maré, uma das regiões mais violentas da cidade.

Socióloga formada pela PUC-Rio e mestra em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Marielle foi a quinta vereadora mais votada do Rio na última eleição. Ela obteve 46.502 votos.

No mês passado, ela foi nomeada relatora da comissão que acompanhará a intervenção federal no Rio.

Marielle era contra a ação do governo federal. Em entrevista, ela disse que a intervenção militar era “farsa”. “E não é conversa de hashtag. É farsa mesmo. Tem a ver com a imagem da cúpula da segurança pública, com a salvação do PMDB, tem relação com a indústria do armamentismo”, disse a vereadora.

Laura Santos Braga

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