Diante do pronunciamento do presidente Michel Temer que afirmou categoricamente que não renunciará, a oposição ao governo vai pressionar agora pela antecipação do julgamento do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), inicialmente marcado para 6 de junho.
“Quanto mais ele se apegar ao cargo, mais grave fica a situação econômica e política do país”, disse o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), um dos autores dos três pedidos de impeachment que serão apresentados à Câmara pela oposição.
Para Molon, Temer não renunciou para “retardar as consequências criminais e para ganhar tempo para organizar eleições indiretas”. Deputados oposicionistas disseram que, mantendo-se no cargo, Temer não tem governabilidade e não conseguirá aprovar nada no Congresso.
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