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Saúde
| Em 2 anos atrás

Quais adoçantes devem ser evitados para controle do peso, após alerta da OMS

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Depois que uma nova diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS), feita com base em uma série de evidências científicas, classificou os adoçantes como ineficazes como ferramenta para a perda de peso e até perigosos, surge a dúvida sobre qual deixar de consumir. Isso por que, segundo a OMS, os adoçantes sem açúcar oferecem “potenciais efeitos indesejáveis do uso prolongado, como um risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos”.

O médico intensivista e nutrólogo José Israel Sanchez Robles explica, reforçando a revisão da OMS, que substituir açúcares comuns por adoçantes realmente não ajuda no controle de peso a longo prazo. “O ideal, é evitar alimentos com adição de açúcares e consumir alimentos com açúcares naturais, como frutas. Além disso, esses adoçantes não são fatores dietéticos essenciais e nem possuem valor nutricional”, diz.

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Os produtos comuns desse tipo, desaconselhados pela OMS, incluem acesulfame K, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, stevia e derivados de stevia. Porém, a recomendação exclui pessoas que já tem diabetes pré-existente, e que precisam seguir dieta restritiva.

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De acordo com a resolução, essas substâncias listadas acima são “adoçantes não nutritivos sintéticos e naturais ou modificados que não são classificados como açúcares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos sozinhos para ser adicionados a alimentos e bebidas pelos consumidores”.

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Um estudo publicado há quase dez anos, em 2014, na revista Nature, já havia mostrado, por exemplo, que o uso de adoçantes artificiais pode levar à intolerância à glicose, possivelmente devido a alterações na microbiota intestinal.

José Israel lembra, dentro disso, que para qualquer dúvida mais específica, as pessoas precisam consultar um médico ou nutricionista. “No geral, é importante evitar os excessos, especialmente quando se trata de açúcares, para uma melhor qualidade de vida e uma rotina mais saudável”, conclui.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.