O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) acordou na manhã desta terça-feira (22/12) com equipes da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em sua casa. O motivo da visita não era muito agradável: em uma operação conjunta, Crivella, o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes e o tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo foram presos.
A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio de Janeiro. A prisão de Crivella acontece às vésperas de terminar seu mandato, já que não conseguiu a reeleição nas últimas eleições quando tentou renovar o pleito. Quem assume a prefeitura enquanto o bispo licenciado estiver preso é o presidente da Câmara dos Vereadores, Jorge Felippe (DEM) já que seu vice, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018.
Os mandados estão sendo cumpridos pela Coordenadoria da Investigação de agentes com Foro (CIAF) da Polícia Civil e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim), do MP-RJ