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Categorias: Mundo
| Em 7 anos atrás

Putin nega interferência eleitoral nos EUA e culpa democratas por derrota

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a negar nesta sexta-feira (2) as acusações de que seu governo interferiu nas eleições americanas no ano passado e responsabilizou o Partido Democrata por sua derrota no pleito.

O líder russo afirmou que as acusações contra o Kremlin não apresentam “nada concreto, apenas presunções”, e que não há “digitais russas” nos supostos ciberataques utilizados para influenciar as eleições. Ele também sugeriu que espiões americanos podem ter forjado as evidências dos ciberataques.

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Para Putin, as acusações contra a Rússia equivalem a uma “fofoca danosa” gerada pelos democratas, insatisfeitos com a derrota. O chefe do Kremlin também disse que Donald Trump venceu as eleições unicamente porque a campanha republicana foi melhor que a democrata.

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Os serviços de inteligência dos Estados Unidos acusam o governo russo de ter ordenado ciberataques contra alvos do Partido Democrata durante a campanha para beneficiar a candidatura de Trump.

Atualmente, assessores de campanha de Trump são investigados pelo Congresso e pelo FBI (polícia federal americana) pelos supostos elos com a Rússia. O Kremlin e a Casa Branca negam as acusações de conluio.

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Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu reduzir as tensões com a Rússia, elevadas durante o governo de Barack Obama devido a fatores como suas diferenças em relação aos conflitos na Síria e no leste da Ucrânia.

Entretanto, o governo americano vem dando sinais contraditórios sobre sua estratégia para a Rússia desde a posse de Trump, ora dizendo que Moscou pode ser um aliado importante, ora defendendo que os russos são uma ameaça à segurança nacional.

Empresários

Putin também afirmou nesta sexta-feira que as relações entre Moscou e Washington estão em seu ponto mais crítico desde a Guerra Fria.

O líder russo, que fez suas declarações em um fórum econômico em São Petersburgo, pediu que os empresários americanos presentes ao encontro usem sua influência para “ajudar a restabelecer um diálogo político normal” entre os dois países. (Folhapress)

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