Orientação nacional é para PT em Goiás apoiar candidato do PMDB

Acabaram-se as chances do PT lançar candidatura própria nas eleições de 2014. Segundo informações de bastidores, a executiva nacional já teria decidido e sacramentando qualquer desejo de integrantes da agremiação em querer lançar os prefeitos de Anápolis, Antônio Gomide, ou de Goiânia, Paulo Garcia, como candidatos ao governo do Estado. A determinação é que em Goiás, até para repercutir a aliança nacional, é que o PMDB é quem dará as cartas na escolha do candidato. Ou seja, o PT vai ter de esperar uma definição peemedebista e ficará com um dos outros dois postos da chapa: vice-governadoria ou a vaga para o Senado.

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Hoje, o deputado federal Rubens Otoni seria o mais indicado para ocupar a vaga de candidato ao Senado, segundo fontes petistas. Há a possibilidade, porém, de que essa vaga ainda fique com o PMDB, para o ex-prefeito Iris Rezende ou para o empresário Júnior do Friboi, que hoje duelam para ser o candidato a governador. Nesse caso, o PT poderia aceitar a vaga para a vice-governadoria.

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Nesse caso, o nome mais trabalhado internamente não é o de Otoni, mas o do reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira. Recentemente filiado ao PT, Edward é visto como alguém que poderia contribuir muito à chapa com o seu perfil de gestor jovem. Além disso, aproximaria a oposição do eleitor jovem e universitário. Ou seja, incluir Madureira seria um modo de arejar a chapa, sendo o algo novo dentro da composição da aliança PMDB-PT.

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É claro que essa decisão da cúpula nacional não é assumida pelo PT em Goiás, até porque as especulações em torno de um nome do partido para encabeçar a chapa lhe dão mais poder de barganha para negociar lá na frente o melhor posto na chapa majoritária. As lideranças do partido não falam abertamente sobre este fato, mas o discurso que usam sobre a aliança com o PMDB dão sustentação e são indicativos de que, de fato, é mesmo o PMDB que ficará com a vaga de candidato a governador.

Para o presidente do diretório metropolitano do PT, deputado estadual Luis Cesar Bueno, o partido e o PMDB estão juntos e isso é uma decisão das direções nacionais das duas siglas. Para ele, não existe instância partidária que é contra essa aliança. “Cada vez mais as eleições são federalizadas. O PMDB é parceiro da Dilma Rousseff e essa aliança nacional vai repercutir em todos os estados. É deliberação de um projeto nacional. Não tem jeito do PT e o PMDB estarem separados. Não trabalhe com essa tese, ela não vai acontecer”, diz de forma taxativa o parlamentar ao ser questionado pela reportagem se o partido poderia bancar uma candidatura própria.

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