A eleição de 2016 ainda não acabou, isso é o que revela o advogado Diogo Crossara que defende o ex-vereador Carlos Soares (PT) em uma ação na qual eles questionam a chapa do PTN na eleição municipal do ano passado.
As informações divulgadas pelo jornalista Rubens Salomão, no Jornal O Hoje, destaca que segundo a denuncia apresentada ao Tribunal, o PTN não teria em sua chapa respeitado a lei eleitoral no quesito de numero de candidatas mulheres. A legislação eleitora define que todas chapas proporcionais devem ter, ao menos ,30% de candidatas.
O PTN tem duas cadeiras na câmara que são ocupadas pelos vereadores Sargento Novandir e Emilson Pereira. Se o Tribunal Regional Eleitoral reconhecer que o PTN não respeito a lei, os votos do partido são considerados nulos e isso muda o coeficiente eleitoral.
Com a mudança a esperança do PT e do PSDB é que as vagas sejam herdadas pelos seus suplentes, Carlos Soares (PT) e Cairo Salim (PSDB). O advogado Diogo Crossara explicou que “Essa fraude consistiria na utilização de candidatas laranja e isso foi até alvo de recomendação do Ministério Público Eleitoral . Neste caso, quatro candidatas do PTN sequer tiveram voto e pedimos a cassação dos eleitos pela sigla”, explicou à coluna Xadrez