Após longa reunião entre as executivas do PT e do PMDB, na manhã desta segunda-feira, 17, os petistas, representados pelo presidente estadual, Ceser Donisete, deixaram claro: ‘Queremos a aliança. Estamos prontos para renovar os votos.’
Um curto afago nos peemedebistas, que antecedeu a agonia: “Só precisamos saber qual é o nome”, acrescentou Donisete.
Nome que deve ser apresentado pelo PMDB antes do dia 29 de março para que a decisão do PT possa ser proferida.
“Vamos continuar conversando. Queremos chegar ao consenso já para o primeiro turno. Mas temos um prazo. Se eles não cumprirem, nossa decisão será tomada”, disse o presidente petista.
Ceser Donisete ressaltou ainda que se o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide (PT), deixar o cargo, não terá volta. “Aí teremos que conversar no segundo turno.”
Do outro lado, o presidente Samuel Belchior, do PMDB, não escondeu a angústia. “Saí desta reunião mais preocupado do que entrei. Queria garantir antes de tudo a parceria, mas eles cobram o candidato”, explicou.
Para o peemedebista, restou a corrida contra o tempo. São menos de duas semanas para resolver o impasse partidário entre os que defendem a candidatura de Júnior do Friboi e os que querem Iris Rezende.
Apesar dos estudos e pesquisas eleitorais, o PMDB esbarra na guerra das vaidades. “As interpretações das pesquisas têm sido emocionais. Cada um enxerga o que quer enxergar. Isso praticamente impossibilita a escolha neste pequeno período de tempo”, ressaltou.
Em uma análise “realista”, como o próprio Samuel classificou, “será difícil dar continuidade à aliança que está balançada há algum tempo”.
O prazo é curto e a guerra é grande.