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Política
| Em 1 mês atrás

PT aguarda Sandro Mabel dialogar sobre frente contra Fred Rodrigues, afirma Kátia Maria

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Presidente do Diretório Estadual do PT, reeleita vereadora no domingo, Kátia Maria sinaliza que Sandro Mabel (UB) ainda não procurou o partido, mas que o PT tem que estar aberto ao diálogo. Ela se referia ao apoio do partido para o segundo turno das eleições, no dia 27, já que o candidato do PL, Fred Rodrigues, é bolsonarista e inimigo ideológico de primeira hora dos petistas.

“Cabe a quem está disputando chamar essa conversa. Uma vez sendo chamado, com certeza o partido [PT] aqui em Goiânia fará esse debate. Obviamente nós não iremos com o Fred, mas existe uma abertura de diálogo caso Mabel demonstre interesse em fazer a conversa”, declarou ela nesta terça-feira (8), enfatizando que cabe ao Diretório Municipal do PT, presidido por Neide Aparecida, coordenar o processo.

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A vereadora fez uma rápida análise sobre a participação do PT nas eleições de domingo, quando perdeu em Goiânia a possibilidade de disputar o segundo turno com a deputada federal Delegada Adriana Accorsi, ficando em terceiro lugar. Kátia Maria agradeceu a população pela votação que rendeu a Adriana quase 25% dos votos, número insuficiente para tirar Sandro Mabel ou Fred Rodrigues.

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Bancada cresceu, enfatiza Kátia Maria

Além disso, ela lembrou que o PT, que tinha eleito um vereador na eleição passada, agora elegeu três. “Portanto, aumentamos significativamente a nossa votação aqui na capital, onde há um quadro delicado, preocupante porque a cidade está um caos na saúde, na educação, na limpeza pública. A crise hídrica que nós vamos enfrentar, fazendo com que a cidade possa ter uma escassez de água, obviamente nós temos muita responsabilidade com isso”, completou.

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A vereadora disse que tem esperança de que o projeto Centraliza agora caminhe para revitalizar e requalificar o Centro de Goiânia. Kátia enfatizou que espera que todas as emendas feitas ao projeto pela Câmara sejam consolidadas nesta Legislatura ainda, citando que elas tiveram a colaboração da Universidade Federal de Goiás e do Instituto Federal de Goiás.

“O debate do Centraliza, na primeira etapa, foi feito muito com o olhar tributário, fazendo a isenção de imposto, incentivo fiscal, e agora, nessa segunda etapa, nós estamos muito focados na qualidade de vida, no direito à cidade, nas políticas urbanas”, pontuou, lembrando que durante o período eleitoral do primeiro turno a Legislação proibia algumas das discussões necessárias sobre o projeto.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.