JEREMIAS WERNEK
PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) – O Barcelona não é o único de olho em Arthur, 21 anos. Nas últimas semanas, o Grêmio recebeu sondagem de outros clubes atrás de seu volante e a lista de interessados agora tem também os nomes do PSG e do Monaco. Os dois times da França não chegaram a falar em valores, mas consultaram a possibilidade de tratar de uma transferência. Na Arena, a voz corrente é de que o jogador seguirá no clube pelo menos até julho. O negócio para a saída pode ser fechado bem antes disso, no entanto.
Os interessados sinalizam com o plano de ter Arthur para o início de uma nova temporada na Europa. O ano de competições começa, a rigor, em agosto no velho continente. Para o Grêmio é um cenário quase certo e que agrada.
“Outros clubes procuraram, outros clubes conversam conosco. Outros clubes sinalizaram propostas, mas não oficializaram. O Arthur é muito procurado. O próprio Barcelona fez contatos para manutenção de conversa também. Mas não temos como dizer ‘essa proposta interessa’ e nem mesmo ‘essa consulta interessa’. Mas creio que esse jogador não deverá sair nessa janela. Não impede que seja feita uma negociação que contemple todo mundo”, disse Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, em entrevista à “Rádio Grenal”.
O jornal espanhol “Mundo Deportivo” estampou na capa de sua edição desta quarta-feira (24) que o Barça recebeu ‘ok’ de Arthur e acena com 25 milhões de euros (R$ 99 milhões na cotação atual). O aval é negado pelo estafe do jogador.
Um dos novos clubes a procurar o Grêmio foi o Monaco. Emissários do PSG também consultaram o Tricolor. Anteriormente, a Inter de Milão também procurou detalhes da situação.
“Não cabe, nesse momento, falar. Não vou criar uma situação. Não é por aí. Por mais que seja jargão no futebol, me reservo o direito de preservar as consultas feitas”, declarou Bolzan.
Arthur tem contrato com o Grêmio até 2021 e a multa rescisória é de 50 milhões de euros (R$ 197 milhões na cotação atual). O time gaúcho detém 60% dos direitos econômicos do jogador. Outros 20% pertencem a família do jogador e o restante ao investidor Celso Rigo.