O ex-deputado estadual e presidente do diretório metropolitano do PSD, Simeyzon Silveira, disse, em entrevista ao Diário de Goiás, que o partido pode se sentir “liberado” pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) para conversar com a oposição.
“Se o governador descumprir o acordo com o PSD, ele praticamente nos libera para dialogar com a oposição”, afirmou, em referência ao pacto com Caiado para a sigla indicar candidato único a senador na chapa majoritária.
Inicialmente, o nome do partido era o de Henrique Meirelles, mas, agora, é o do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Lissauer Vieira.
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A prioridade do PSD ainda é se aliar ao governador. Simeyzon, contudo, ressaltou que isso não está decidido. “O PSD não é da base governista. Não temos indicação no governo nem de estagiário. O que temos é um acordo político-eleitoral. A tendência é caminhar com o governo, mas não há restrições de conversa com ninguém.”
Realizado na manhã desta terça-feira (19/07), o encontro entre o presidente do PSD goiano, Vilmar Rocha, e o deputado federal e pré-candidato a senador de Gustavo Mendanha (Patriota), João Campos (Republicanos), ilustra esse cenário.
Como a vaga para o Senado na chapa mendanhista já está definida, restaria ao PSD, em caso de uma eventual com o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, a vice. Por outro lado, se quiser manter o projeto, a sigla de Lissauer Vieira pode se juntar ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB).