A presidente do PT em Goiás, Kátia Maria, afirmou, em entrevista ao Diário de Goiás, que “o PSB insiste no desejo de ter uma candidatura” ao governo estadual.
De acordo com a petista, o nome apresentado pela cúpula do partido ainda é o do ex-governador José Eliton, que, em maio, retirou sua pré-candidatura. Procurado pela reportagem, ele disse que prefere não se manifestar sobre o assunto.
Kátia Maria ressalta que, para o PT, há interesse na aliança com o PSB. “Estamos discutindo e trabalhando para que o PSB esteja na chapa”, frisou. “Temos a responsabilidade de ampliar o palanque de Lula em Goiás.”
A indefinição tem atrasado o encontro estadual do PT, que já foi adiado duas vezes e só ocorrerá quando tudo estiver alinhado com a direção nacional, além de PCdoB e PV, siglas que compõem a federação chamada de “Brasil da Esperança”.
“Estamos em total sintonia com a direção nacional e primeiro temos que avançar sobre qual será a tática eleitoral para depois reagendar o encontro estadual”, declarou a presidente do PT, que mantém o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado como governadoriável.
“No final de semana, temos o encerramento dos 27 encontros regionais, com eventos em Goiânia, Anápolis e no Entorno do Distrito Federal”, completou.
No âmbito da federação, existe, ainda, um diálogo no sentido de definição das chapas para deputado federal e estadual. “Na próxima segunda-feira, PCdoB e PV apresentarão seus nomes. O prazo final para definir as chapas é o dia 10 de julho. O PT já apresentou, mas há mais nomes do que vagas e, até lá, o trabalho será para afunilar.”
Inicialmente, houve discussões para o PSB não só indicar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como pré-candidato a vice de Lula, mas também para integrar a federação. No entanto, devido a divergências regionais, a questão não avançou. Mesmo assim, em Goiás, a tendência é de união do campo progressista, apesar da demora quanto à chapa majoritária.