O PSB Goiás apresentou a proposta de criar um banco de leitos hospitalares, formado por unidades públicas e particulares e, assim, reduzir a espera por atendimento médico em Goiás.
A sugestão para mudar a realidade da saúde no Estado foi discutida com lideranças de Rio Verde, no Sudoeste goiano, durante a apresentação do Diagnóstico Goiás e da discussão do Plano de Metas do partido.
O presidente do PSB Goiás, Vanderlan Cardoso, apresentou os números de leitos no Estado. Hoje os leitos do SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado conta com um quadro negativo de 127 leitos. Quando é colocado no cálculo o os leitos dos hospitais regionais esse número passa para 772 positivos.
“O problema é que a maioria dessas unidades está concentrada na região metropolitana de Goiânia. Mas com o banco de leitos, já incluindo os particulares, vamos passar a ter disponível 6.273 leitos e distribuídos nas regiões”.
Vanderlan citou como exemplo o Sudoeste goiano. Hoje a região registra um quadro negativo de 112 leitos. “Com essa proposta vamos passar para um número positivo de 380 leitos. Isso melhora e muito o quadro da saúde no Sudoeste goiano e assim evita que nossa população arrisque suas vidas em nossas estradas em busca de atendimento médico”, comentou o presidente do PSB Goiás.
Diagnóstico
A apresentação do presidente do PSB Goiás foi dividida em três etapas, nas quais foram levantados os problemas do Estado nas áreas de Educação, Saúde, Segurança, Administração e outras áreas.
De acordo com Vanderlan, a Universidade Estadual de Goiás está sucateada, mas cargos políticos são mantidos. “Tem que tirar esses políticos da UEG, político tem que ocupar cargo de político, na UEG temos que colocar técnicos”.
Para provar que a acomodação de comissionados na máquina do Estado é tão absurda, Vanderlan Cardoso cita cargos como: técnico de manutenção de piscina II, Técnico em Letras Vernáculas e Assessor de Assuntos Contábeis Financeiros, Jurídicos e Orçamentários. “Para se ter uma ideia, de 1.511 cargos cadastrados, 906 são personalíssimos. Não há explicação para isso”.
De acordo com o Diagnóstico Goiás, apresentado por Vanderlan, a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) é que Goiás deve contar com um efetivo de 24.629 policiais para trabalhar na segurança, mas a realidade é bem abaixo da expectativa.
Em 2013, o número efetivo em Goiás contava com 12.301 e 9.008 de policiamento. “Apresentam metas sem controle de eficiência. Sem planejamento não há resultados”, diz Vanderlan.
A iniciativa foi bem avaliada pela população e lideranças locais. O engenheiro agrônomo, Paulo Martins, diz que Vanderlan é pioneiro na forma de fazer planejamento.
“É uma forma nova de governar”, diz. Após o diagnóstico a população foi ouvida para solucionar as demandas levantadas que serão utilizadas para elaboração que o Plano de Metas do PSB Goiás apresentará para eleição de 2014. “Faremos tudo com responsabilidade e transparência. Temos muita confiança nesse projeto”.
As informações são da assessoria de imprensa.