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Um projeto enviado pelo governador Ronaldo Caiado à Assembleia Legislativa prevê a reestruturação da Universidade Estadual de Goiás (UEG), fazendo uma reorganização administrativa e cortando até R$ 1,2 milhão por ano de gastos.
A proposta justifica que as mudanças não afetam o funcionamento de nenhuma área da universidade. Conforme o projeto, grande parte da economia viria de cortes em processos burocráticos.
Haveria, por exemplo, cortes em cargos de comissão com alta remuneração. Isso é considerado um dos pontos mais dispendiosos e, pelo projeto, os valores dessas remunerações seriam reduzidos ou os cargos de alto escalão extintos.
Outra alteração é a aglutinação das denominações ‘campus’ e ‘unidades universitárias’. Porém, o governo justifica que ele não extingue nenhuma unidade da instituição, apenas pretende reorganizar a estrutura e uniformizar a remuneração dos gestores.
Também está prevista a extinção ou fusão de gerências da UEG, bem como a legalização da atuação dos Conselhos componentes da instituição. O governo quer recriar o Conselho de Gestão da Universidade, que fiscaliza os gastos e aplicações financeiras. O colegiado seria composto por servidores ligados à UEG, não remunerados por esta função.