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| Em 5 anos atrás

Proposta da CMTC pode reduzir passagem de ônibus para R$ 3,25

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Em meio a discussão sobre o aumento da passagem de ônibus na Grande Goiânia, de R$ 4,30 para R$ 4,50, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), reforçou proposta feita ainda no ano passado para desonerar a tarifa do transporte. Pelos estudos feitos, a passagem na melhor das hipóteses poderia ser reduzida para o valor de R$ 3,25.

O presidente da CMTC, Benjamin Kennedy apresentou cinco possíveis cenários em que poderia haver a redução da passagem, levando em consideração a tarifa já reajustada no valor de R$ 4,50. Alguns itens que fazem parte do cálculo tarifário poderiam ser retirados do valor final, caso algumas responsabilidade sejam assumidas pelo Estado, Municípios da Região Metropolitana e pelas empresas, tudo baseado na legislação.

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Excluindo as gratuidades do sistema (16,5% da tarifa), poderia se reduzir R$ 0,74. Com o custo dos terminais (5%) a queda seria equivalente a R$ 0,23. Com as passagens Semiurbanas (4,4%) a diminuição seria de R$ 0,20. Com o acessível (0,6%), a redução chegaria a R$ 0,03 e a parcela do Poder Concedente (1%).

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Considerando todos os cenários de custeio da tarifa
Valor reajustado (Ainda não analisado pela CDTC)R$ 4,50
Excluindo as gratuidades do sistema (16,5%) – R$ 0.74R$ 3,76
Custo dos Terminais (5%) -R$ 0,23R$ 3,53
Custo das Semiurbanas (4,4%)- R$ 0,20R$ 3,33
Excluindo o Acessível (0,6%) -R$ 0,03R$ 3,30
Parcela do Poder Concedente (1%) R$ 0,05R$ 3,25

As gratuidades seriam de responsabilidade do Estado, pois foi o governo que institui ainda em 1994.  O custo da manutenção dos terminais seria das empresas. Das linhas Semiurbanas do governo estadual. Do Transporte Acessível, os municípios, assim como 1% da parcela do Poder Concedente.

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Atualmente as empresas repassam 2% da receita bruta da tarifa para a CMTC, mas somente 1% está no cálculo tarifário. Ao final a tarifa, caso houvesse redução o valor passaria para R$ 3,25.

“Não conseguimos desonerar a tarifa em 2019, mas a partir da proposta da promotora Leila Maria, todos os atores políticos da Região Metropolitana, com a participação do governo estadual, que a gente volte a discussão”, declarou o presidente da CMTC.

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