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Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

Promotor chama incêndio no Centro de Internação Provisória de tragédia anunciada

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“Isso aqui era uma tragédia anunciada”, criticou o promotor de justiça Publius Lentulus, coordenador do Centro Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), sobre o incêndio ocorrido no Centro de Internação Provisória (CIP) na manhã desta sexta-feira (25), em Goiânia.

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O incêndio matou nove menores e deixou um ferido. Os próprios internos teriam iniciado o fogo, segundo informações preliminares da Secretaria Cidadã, que administra o CIP. O CIP deveria abrigar menores infratores à espera de julgamento.

No entanto, o promotor explicou que grande parte dos adolescentes do CIP já estavam internados definitivamente no local. “Não é adequado para o fim que se presta. O ambiente adequado é um estabelecimento educacional e não um ambiente militar”, se referiu Publius ao centro que fica no 7º batalhão da Polícia Militar, no setor Jardim América.

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O CIP não era adequado do ponto de vista físico nem do atendimento, uma vez que não dispunha de médicos e psicólogos. Ainda de acordo com o promotor, havia uma superlotação no CIP. Enquanto a capacidade era de 52 vagas, 80 adolescentes estavam alojados no centro até quarta-feira (23).

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