“Isso aqui era uma tragédia anunciada”, criticou o promotor de justiça Publius Lentulus, coordenador do Centro Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), sobre o incêndio ocorrido no Centro de Internação Provisória (CIP) na manhã desta sexta-feira (25), em Goiânia.
O incêndio matou nove menores e deixou um ferido. Os próprios internos teriam iniciado o fogo, segundo informações preliminares da Secretaria Cidadã, que administra o CIP. O CIP deveria abrigar menores infratores à espera de julgamento.
No entanto, o promotor explicou que grande parte dos adolescentes do CIP já estavam internados definitivamente no local. “Não é adequado para o fim que se presta. O ambiente adequado é um estabelecimento educacional e não um ambiente militar”, se referiu Publius ao centro que fica no 7º batalhão da Polícia Militar, no setor Jardim América.
O CIP não era adequado do ponto de vista físico nem do atendimento, uma vez que não dispunha de médicos e psicólogos. Ainda de acordo com o promotor, havia uma superlotação no CIP. Enquanto a capacidade era de 52 vagas, 80 adolescentes estavam alojados no centro até quarta-feira (23).
{nomultithumb}
Modelo prevê fundo composto pelo dinheiro de multas por danos ao meio ambiente beneficiando reservas…
Na capital, o preço da fralda descartável infantil pode ter variação de preço superior a…
Na manhã desta quinta-feira (15), um avião bimotor King Air caiu na zona rural de…
O Ministério da Saúde (MS) anunciou, nesta quinta-feira (15), a negociação da compra emergencial de…
Na manhã desta quarta-feira (15), o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, foi anunciado…
O comércio varejista em Goiás cresceu pelo sétimo mês seguido, com alta de 5,9%, na…