O Governo de Goiás vai reflorestar 4,3 hectares de área do Morro da Serrinha, em Goiânia. O projeto de execução do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) no local, com plantio de 5 mil árvores, terá início no próximo dia 1º de setembro. Representantes da Ecovel Ltda, empresa contratada para executar o serviço, já realizaram duas visitas técnicas ao local, sob a supervisão da Secretaria-Geral de Governo do Estado (SGG).

A empresa vencedora do pregão eletrônico será responsável pela manutenção da área degradada em recuperação, com a reposição das mudas plantadas, bem como a substituição daquelas que apresentarem pouco desenvolvimento e ainda adotar as providências necessárias para evitar a morte das espécies plantadas. O contrato com a Ecovel tem validade até 18 de junho de 2030.

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Projeto de Recuperação

As etapas de recuperação, previstas para este ano, incluem a limpeza da área, combate às formigas, preparo do solo, espaçamento e alinhamento, coveamento, que é a abertura das covas para plantio, plantio em si e a adubação das mudas. A Ecovel Ltda também deverá fazer o monitoramento e comprovação do cumprimento de cada etapa do projeto de recuperação de área degradada, mediante apresentação de relatórios periódicos, no mínimo semestrais, com fotografias atuais do local, comprovando o cumprimento das obrigações e detalhando as atividades desenvolvidas e os recursos utilizados, confrontando-as com as estipulações do projeto aprovado.

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Nesta fase inicial, a empresa já realizou o mapeamento do local e deve fazer o plantio de cerca de 5 mil mudas de espécies nativas da região ao longo da extensão do terreno de 4,3 hectares pelo período de dois anos e acompanhamento técnico pelo período de três anos. No total, o parque possui mais de 11 hectares.  

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Etapas adjacentes

A gerente de Políticas e Programas da Região Metropolitana de Goiânia, Maria de Fátima Abreu da Silva Oliveira, afirma que essa iniciativa marca um passo importante na recuperação ambiental do Morro da Serrinha, visando a restauração ecológica e a sustentabilidade da área. “Nos próximos cinco anos, o contrato prevê a manutenção e monitoramento contínuo dos trabalhos realizados”, afirma.

Ainda deverão ser adotadas, anualmente, medidas de prevenção a incêndios e queimadas na área, apresentando ao Ministério Público o relatório das atividades desenvolvidas. O processo atende a uma exigência do Ministério Público Estadual mediante Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado durante o período de pandemia. No dia 5 de junho deste ano, a Polícia Militar realizou a reintegração de posse do local, com o despejo de pessoas que ainda permaneciam na área e que se dedicavam à celebração de cultos religiosos.

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