Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) ajustaram a projeção para a inflação – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – de 7,26% para 7,21%, este ano. Para o próximo ano, a projeção foi alterada de 5,30% para 5,29%. As estimativas fazem parte do boletim Focus, um indicador econômico semanal, elaborado pelo Banco Central.
O principal instrumento utilizado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros Selic, atualmente em 14,25% ao ano, determinada durante reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada.
Quando o Copom do Banco Central aumenta a Selic gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando são reduzidos os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo. Quando a taxa é mantida, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.
A expectativa das Instituições financeiras é de que a Selic termine 2016 em 13% ao ano e em 11% em 2017. Nesta terça-feira (26) será divulgada, pelo BC, a ata de reunião com esclarecimentos sobre a decisão.
A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi ajustada de 3,25% para 3,27% neste ano. A estimativa para 2017 é de crescimento de 1,1%.
A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 3,39 para R$ 3,34, no fim deste ano, e permanece em R$ 3,50, no fim de 2017.
Informações Agência Brasil