O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda (10) que as projeções para gastos da Previdência “têm que seguir as regras atuais”.
Ele comentava reportagem da Folha de S.Paulo desta segunda, que mostra que a fórmula de reajuste do salário mínimo infla as projeções de despesas que o governo tem usado para estimar a economia com a reforma da Previdência.
A fórmula atual de reajuste, porém, só vale até 2019. Ela calcula o percentual de aumento com base na inflação e no crescimento do PIB.
O uso da fórmula, que garante aumento real ao trabalhador, impacta diretamente cerca de 50% dos benefícios da Previdência.
“Não se pode fazer projeção em regras que não foram estabelecidas hoje. Os próximos governos vão mudar as regras?”, questionou. “A previsão mais razoável é usar o modelo atual.”
O ministro participou de evento no Rio sobre a reforma da Previdência, no qual reforçou a defesa da proposta do governo como solução para garantir a sustentabilidade do sistema. (Folhapress)