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Programa de Controle do Tabaco será ampliado em Aparecida

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promove, desde 2011, o Programa de Controle do Tabaco, com o objetivo de prestar atendimento aos pacientes do município que querem parar de fumar. O Programa é vinculado ao Ministério da Saúde e tem duração de seis meses.

De acordo com a coordenadora do Programa de Prevenção às Violências e Promoção da Saúde, Paula dos Santos, o paciente que adere ao tratamento tem acompanhamento de enfermeiros, psicólogos, médicos e até medicação disponível, caso necessário.

“Durante esse tratamento o paciente receberá orientações e informações sobre como parar de fumar e também medicações, quando necessário. Essas medicações são fornecidas pelo Ministério da Saúde e o paciente vai ter esse medicamento durante todo o tratamento, quando necessário”, explicou.

Para aderir ao tratamento, o paciente deverá entrar em contato com o Programa por meio do número (62) 3545-6706 e fazer o cadastro. Caso não haja vaga imediatamente, a SMS colocará o candidato em uma lista de espera.

“À medida em que os grupos são abertos, ele é convidado a participar. Atualmente Aparecida está com 12 grupos em funcionamento, a maioria na Estratégia de Saúde da Família para ficar mais próximo da casa do paciente”, afirmou Paula dos Santos.

Além disso, o programa este ano terá ampliação. Até o momento, os grupos são destinados a pessoas que nunca optaram por parar de fumar e participaram de algum tratamento. Nos próximos meses, serão iniciados grupos destinados exclusivamente a pessoas que já pararam de fumar uma vez, mas voltaram.

“Futuramente vamos abrir grupos também para pacientes que já fizeram o tratamento e voltaram a fumar, que é chamado Grupo de Recaída, para que a gente auxilie esses pacientes em como retomar todas as orientações e conseguir ficar sem fumar, agora quem sabe, para sempre”, disse.

Questionada sobre a duração do tratamento, Paula informou ao Diário de Goiás que seis meses são suficientes. “O Ministério da Saúde preconiza apenas quatro encontros, mas a gente considera que quatro encontros ainda são muito pouco para mudar um comportamento tão complexo. Os seis meses têm sido suficientes”.

A média de adesão ao tratamento e, consequentemente, pacientes que param de fumar é de 80% dos integrantes dos grupos. Para a manutenção dos tratamentos, a Prefeitura investe em recursos humanos, que são os psicólogos, médicos, enfermeiros, entre outros profissionais que fazem o trabalho com os pacientes.

“É um tipo de tratamento que tem um custo baixo, até porque utiliza os funcionários da própria unidade de saúde, como Estratégia da Família. [Em contrapartida] você preserva vidas, porque o cigarro ainda é a principal causa de morte evitável no mundo. O custo do tratamento comparado ao custo que o cigarro traz à vida de uma pessoa com certeza é mínimo”, finalizou Paula dos Santos.

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Thais Dutra

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