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Profissionais de segurança vão a Brasília em ato contra reforma da Previdência

Acompanhando o movimento nacional, representantes goianos de categorias ligadas à Segurança Pública de carreiras civis, se preparam para um ato contra a reforma da previdência. A manifestação será realizada na nesta terça-feira (21), a partir das 11 horas, em Brasília.

Conforme está previsto, o protesto deve começar em frente ao Ministério da Justiça. Depois, segundo a agenda, o ato vai se concentrar em frente ao Congresso Nacional, de onde segue para a porta do Palácio do Planalto. A previsão é que a manifestação termine às 18 horas.

Entre as reivindicações dos profissionais está a equiparação com militares na reforma da previdência. O governo federal optou por definir as regras de aposentadoria e pensão de policiais civis e federais, policiais rodoviários federais, de agentes penitenciários e socioeducativos e daqueles que desempenham atividades de risco por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 6/19).

Já policiais militares e bombeiros militares, segundo a proposta do governo, seguirão as regras da reforma proposta para as Forças Armadas, encaminhadas na forma do Projeto de Lei 1645/19.

“Isso não faz sentido. As regras precisam ser as mesmas, já que a natureza do trabalho e os riscos são os mesmos”, alerta o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado de Goiás (SINPEF-GO), Francisco José da Silva Júnior.

Ainda de acordo com o presidente, outras reivindicações estarão em pauta. Entre elas, a manutenção do regime de pensão. ” Os riscos que o policial corre, sua família também corre”, destaca.

As categorias também defendem a necessidade de aposentadoria policial com 55 anos de idade para homens e 52 anos para mulheres, com regras de transição equilibradas.

“O policial federal, por exemplo, exerce atividade exclusiva e durante 24 horas diárias. É mentalmente e fisicamente imprudente que se coloque um servidor policial para trabalhar contra o crime depois de 25, 30 anos de trabalho”, analisa o presidente do sindicato.

“Sem falar que policiais mais ‘velhos’ nas corporações significa a ausência de renovação dos recursos humanos. Sabemos que é necessária a renovação em todos campos profissionais, mas na segurança pública isso é fundamental, pois o crime não envelhece”, afirma Francisco José da Silva Júnior.

“Claro que os policiais mais ‘velhos’ são a garantia de experiência e competência no trabalho, todavia os desgastes físico e mental depois de três décadas combatendo o crime, involuntariamente os impedem de colocar toda sua dedicação no trabalho”, completa.

Presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em Goiás (SINPRF-GO), Lyzandro Onasses enfatiza que as categorias ligadas à Segurança Pública estão cientes da necessidade de uma reforma no modelo previdenciário, mas a proposta deve ser revista.

“Essa reforma tem que acontecer após estudos mais técnicos e profundos. Todas as classes trabalhadores, do serviço público e da iniciativa privada, merecem e devem ser ouvidas”, diz.

Isabel Cristina

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