Os professores da rede estadual de Educação decidiram pela continuidade da greve, que teve início no dia 1º de abril. A assembleia ocorreu na tarde desta segunda-feira (8), em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica, em Goiânia.
Uma nova assembleia foi convocada para a próxima sexta-feira (12).
Os docentes reivindicam o pagamento do salário de dezembro de 2018, de março deste ano, além de benefícios como o vale alimentação. Eles aguardavam uma nova negociação com o governo estadual, que propôs novamente o escalonamento do pagamento de dezembro em quatro vezes, com a diferença de que os aposentados estavam inclusos. A categoria não aceitou.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima afirmou que a categoria desejava o pagamento imediato. “O que nós queremos é que pudessem pagar imediatamente”. A entidade ainda propôs a cobrança do piso e da data base para os docentes.
De acordo com o Sintego, 258 escolas estão paralisadas. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nega. Segundo a pasta, do total de 1.121 escolas, 125 estão totalmente paralisadas. 32 funcionam parcialmente e 964 estão com as atividades normais.
A presidente da categoria reafirmou a importância de que as escolas pararem e os professores deixem de trabalhar para que o movimento tenha consistência.