Trabalhadores da Educação realizaram assembleia em que analisaram pontos de reivindicação apresentados ao governo de Goiás, como: o pagamento do piso salarial dos professores, a possibilidade de Organizações Sociais administrarem escolas e a realização de concurso público. De acordo com a presidente do Sintego, Bia de Lima, nesta 5ª feira houve reunião da secretária de educação, Raquel Teixeira com a categoria. Na ocasião foi apresentada uma proposta de pagamento.
“O governo encaminhou que vai pagar o piso retroativo a janeiro para professor nível 1 e nível 2 que não chega a mil pessoas e para professores nível 3 e nível 4 viria só a partir de maio. Isso rompe com o processo de isonomia da carreira. Isso é muito ruim”, afirma a presidente do Sintego.
Quanto à possibilidade de Organizações Sociais administrarem áreas da educação estadual, durante a assembleia os funcionários do setor de ensino demonstraram insatisfação.
“Somos contra, pois é uma afronta a constituição, pois escola pública é uma tarefa do Estado. Não dá para terceirizar”, analisa Bia de Lima.
Em nota a Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte informou que como não foi aceita a proposta de pagamento do piso por parte dos trabalhadores, a secretária Raquel Teixeira tentará a viabilização de um novo encaminhamento. Em relação à possibilidade de Organizações Sociais administrarem não se pronunciará já que de acordo com a secretária não há nada definitivo sobre o tema.