Após repercussão a respeito da prisão de três pessoas suspeitas de roubar os celulares de um adolescente que, segundo investigações da Polícia Civil, mantinha relações sexuais com Professor Alcides, nesta quinta-feira (12), o deputado federal se manifestou, por meio de nota destinada “ao povo goiano”.
“Tentam estabelecer uma narrativa desonesta, baseada na distorção de fatos que teriam ocorrido e que supostamente envolveriam indiretamente meu nome. Nada de verdadeiro! Nenhum fato concreto, uma repetição vergonhosa de mentiras e a utilização abjeta do aparato policial do Estado”, frisou.
O parlamentar disse existir “uma absurda utilização de acusações que não se sustentam” e “não merecem credibilidade”. Segundo as investigações, o crime teria ocorrido a mando do deputado, pelo fato de conterem, no aparelho telefônico, imagens pornográficas e troca de mensagens entre o político e o adolescente. Entre os presos está um segurança pessoal de Alcides.
O deputado se assume homossexual, mas frisa, porém, “não ser bandido”, ao negar ligação com o crime. “Sou empresário de sucesso, educador de muitas gerações de goianas e goianos, deputado federal eleito com grande votação pela generosidade do povo de Goiás. Deploro a utilização preconceituosa, mesquinha e criminosa de minha pública orientação sexual como arma política. Sou homossexual, não sou bandido. Bandidos são os que se levantam contra mim”, pontuou.
Ao alegar sofrer perseguição política e homofobia, o deputado ponderou que irá acionar a justiça. “Processarei todos os que tentam enxovalhar meu nome limpo, minha trajetória de vida impecável, tentando manchar a correção pessoal, profissional e empresarial que a norteia. Me reconheço como homossexual. Sofri por toda minha vida inúmeras formas de preconceito. A homofobia é um crime. A utilização do aparato policial para uma evidente operação midiática é crime. A tentativa de enxovalhamento da reputação de um homem honesto é crime”, enfatizou.