Na tarde desta terça-feira (30) o setor produtivo rural vai se reunir para discutir o excesso de tributação. Insatisfação foi causada com medida de aumento do ICMS do óleo diesel, aumento das taxas de defesa agropecuária e alto ICMS para venda do boi vivo para fora do Estado.
A alíquota do ICMS do óleo diesel saiu de 13,5% para 15%. O aumento representará segundo dados da FAEG R$ 19,7 milhões a mais no custo das cadeias produtivas de grãos, carne, leite e cana. Os impactos também chegarão ao consumidor.
O decreto governamental também aumentou as taxas de defesa agropecuária. Para o abate, por exemplo, a taxa por cabeça subiu de R$ 0,50 para R$ 1,25, um aumento de 250%.
Outro exemplo que tira a competitividade da produção goiana é a alíquota do ICMS cobrado pela venda do boi vivo para fora de Goiás.Enquanto o Estado recolhe 12%, Mato Grosso e Tocantins recolhem, respectivamente, 7% e 3%.
De acordo com o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, o produtor rural e a população goiana não podem ser sacrificados para que problemas de perda de arrecadação fiscal sejam resolvidos.