BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério Público Federal denunciou na última sexta-feira (28) 443 ex-deputados federais que tiveram o nome envolvido no escândalo conhecido como a “farra das passagens aéreas”, informou na noite esta quarta-feira (2) o site Congresso em Foco.
A reportagem não conseguiu na noite desta quarta contato com a Procuradoria da República da 1ª Região para confirmar a informação.
Segundo o site, a iniciativa da Procuradoria, tomada sete anos após ser revelado que parlamentares usavam verba de passagem para custear passagens particulares deles, de parentes e outras pessoas.
A denúncia atinge o hoje secretário do Programa de Parcerias de Investimentos do governo, Moreira Franco (PMDB), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT).
O crime atribuído, ainda de acordo com o site, é o de peculato. Eles só se tornarão réus, entretanto, caso a Justiça acolha a denúncia.
Na época, o argumento dos congressistas foi o de que não havia, entre as normas que regulavam o uso da cota, uma vedação explícita à prática.
Ciro disse à reportagem que a acusação “é uma mentira, cabalmente esclarecida à época”, quando a TAM disse que errou na cobrança. Moreira negou uso indevido de verba. ACM Neto não respondeu.
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