Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, participa de reunião do CNPG em Goiânia
Ocorreu na manhã de hoje (21), no Hotel Comfort Suites Flamboyant, no Jardim Goiás, a reunião ordinária do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais dos Estados e da União (CNPG). Entre os procuradores presentes estavam o Procurador-Geral de Goiás, Lauro Machado Nogueira e o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, além de procuradores de todas as regiões do país.
De acordo com Lauro Machado, seriam discutidos na reunião temas como as dificuldades orçamentárias do Ministério Público em meio a crise econômica, a estratégia da assessoria internacional do órgão, o convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário na fiscalização do PAC Máquinas e as proposições do Grupo Nacional de Direitos Humanos.
A reunião não pôde ser acompanhada pela imprensa. O procurador-geral da República também não se pronunciou sobre qualquer assunto. Segundo a assessora de imprensa dele, as questões políticas não seriam discutidas. Questionada sobre o posicionamento de Janot sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ela afirmou que o ponte de vista dele estava expresso na denúncia e que o procurador não comentaria a nota oficial do deputado emitida ontem (20).
O procurador-geral de Goiás também não quis se pronunciar sobre a Operação Compadrio, deflagrada na semana passada, que investiga desvio de verbas em obras públicas de Goiás.
Lauro Machado declarou que neste momento de grandes escândalos sobre corrupção, os procuradores devem se blindar, trabalhar de forma especial e não se sentirem pressionados. “Na verdade, eu acredito que o Ministério Público deve exercer o seu trabalho com responsabilidade e independência”, afirmou.
Será realizada na tarde de hoje (21), às 17h, na sede do Ministério Público de Goiás (MPGO), a solenidade de posse de Lauro Machado Nogueira na Presidência do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais dos Estados e da União (CNPG).
Lauro Machado já exerce a função de presidente do CNPG desde junho deste ano. Segundo ele, é uma honra presidir a entidade após 15 anos do último mandato de um goiano.