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Processo de impeachment neste momento é “imprudente”, diz economista

“Imprudente” é a definição do economista Luciano D’Agostini, pós-dourando em macroeconomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sobre a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Segundo o economista, as consequências vão “respingar no cidadão”, uma vez que a cotação do dólar e o grau do risco que um país representa para o investidor estrangeiro aumentarão a partir da instabilidade política.

A curto prazo, as agências de classificação de risco poderão rebaixar, novamente, a nota de crédito do Brasil para o grau especulativo. Este ano a Agência Standard&Poor’s rebaixou a nota de grau de investimento do país.

“Outras agências de classificação de risco poderão rebaixar a nota de crédito do país de grau de investimento para grau especulativo, nos próximos meses. Isso significa que os investimentos no país continuarão caindo, o que vai induzir a mais aumento do desemprego”, explicou Luciano.

Para D’Agostini, a crise política poderá acarretar uma recessão econômica. Isso trará prejuízos à economia, pelo menos, pelos próximos três anos, com aumento do risco país, da dívida pública e desemprego.

“Os desdobramentos de um possível impeachment neste momento não seriam bons para a macroeconômica brasileira porque não tem plano de mudança estrutural da macroeconomia”, afirmou.

Segundo o professor Fábio Kanczuk, do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP), o país deverá “parar” com a abertura do processo de impeachment devido às incertezas políticas.

“O efeito até lá é negativo, mas já é uma fase meio parada de todo jeito, entre o fim do ano e o carnaval”, disse. Para Fábio, se o vice-presidente Michel Temer assumir a presidência, haverá melhores condições políticas para governar o país.

“É um governo com muito mais força política, pronto para aprovar as reformas necessárias. Se não for [aprovado o processo], será a continuidade da economia que a gente está vivendo agora e a retomada do Brasil fica postergada para meados de 2017, quando se começa a pensar em eleições de 2018”, ressaltou. 

Com informações da Agência Brasil

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Thais Dutra

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