O presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior, também destacou que a venda da Celg representa um novo “ciclo” para o desenvolvimento do país. “Hoje é um dia que marca uma nova Era brasileira. Com todos os brasileiros ansiando muito pela recuperação da economia, ela se dá com movimentos semelhantes ao que temos aqui hoje, através da prova de grande confiança dos italianos e da Enel no Brasil. É uma enorme satisfação estar aqui sendo testemunha de um momento que marca, certamente, a recuperação brasileira. Não tenho dúvida de que nós vamos ter agora um novo ciclo de grande desenvolvimento no Estado de Goiás”, afirmou.
Responsável Global de Infraestrutura da Enel, o italiano Lívio Gallo informou em discurso que a empresa identificou “grande possibilidade” de crescimento em Goiás e garantiu que o retorno dos investimentos para a sociedade goiana será substancial e histórico. “Os clientes ganharão com a implantação de uma moderna tecnologia de distribuição já aplicada em outros países. Nós vamos aumentar os investimentos em Goiás para modernizar e expandir a rede energética. Nosso foco é priorizar a sustentabilidade do negócio e garantir a satisfação do cliente. Nosso objetivo é fazer da Celg a melhor distribuidora de energia do Brasil, a número 1”, afirmou.
O secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que Goiás se torna exemplo para o país ao liderar esse momento de “grande” simbolismo com vistas à recuperação da economia não só no Estado, mas em território nacional.
“Temos aqui algo de enorme valor simbólico. Estamos num momento que sinaliza a recuperação da economia, que já está sendo apontada por muitos analistas, com base no desenvolvimento real da economia, centrado no investimento e no aumento de produtividade. No momento atual, um investidor que traz uma experiência global e também nacional, além de capital para investir no Estado, vai permitir ganho de produtividade no setor e na economia do Estado de Goiás”, disse.
Pedrosa destacou ainda a importância da privatização de empresas para garantia de investimentos e melhorias diretas para a sociedade. “A privatização da Celg é a primeira de uma série. A Eletrobrás tem seis empresas que vai colocar no mercado. E isso traz um ganho enorme para a sociedade. Um ganho na melhoria do ambiente regulatório como um todo. Temos que reconhecer que as nossas seis empresas hoje puxam a média do segmento de distribuição para baixo. Então, quando a gestão dessas empresas melhorar, o consumidor do Brasil inteiro vai capturar isso com a melhoria dos padrões regulatórios. Por isso, precisamos de um governo que não tenha medo da palavra privatização”, afirmou.