Diante do tempo de crise econômica no Brasil, o setor agropecuário também encontrou dificuldades para se manter. No entanto, a expectativa dos produtores rurais é de que com a privatização da Celg D haja mais investimentos na área elétrica em todo o Estado, trazendo melhorias para o setor agropecuário.
“Há quatro anos ajudamos a criar um Programa de Construção de Armazéns em Propriedades, que visava exatamente aliviar a logística […] na região geoeconômica de Mineiros, Jataí, Rio Verde, mas quando fomos construir, cadê a energia para ligar os armazéns? O agente financeiro exigia que tivesse uma garantia de fornecimento de energia elétrica por parte da concessionária. Então, isso onerou os nossos projetos no Estado de Goiás”, explicou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner.
Segundo José Mário, a nova diretoria da Celg D, empresa italiana que arrematou a companhia em leilão realizado em dezembro de 2016, garantiu que fará vários investimentos em todo o Estado.
“Acredito que só por ser uma conversa de setor privado já é mais ágil, avança mais rápido e, é claro, que a gente tem uma expectativa muito boa em relação à privatização da Celg, porque a Celg não estava deixando o estado andar. Pivô centrais, regiões que podem dobrar a capacidade de irrigação. Em outros setores, indústria, comércios, a dona de casa sofre com a situação”, ressaltou o presidente.
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