O vice-presidente da CELG DG, Elie Chediac, ao Diário de Goiás, afirma que é um equívoco afirmar que a desestatização da empresa provoque aumentos nas tarifas de energia elétrica, acima do que é definido e controlado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Segundo ele, há desinformação em relação ao assunto, pois nenhuma distribuidora de energia pode praticar reajustes sem autorização do órgão federal.
Chediac ressalta que “a tarifa independe do acionista, pois quem define (os reajsutes) é o Governo Federal”. As empresas que atuam no ramo de energia estão sob regime de concessão e têm que seguir as regras da Agência controladora. Hoje, mais de 50% das distribuidoras de energia no Brasil já são privatizadas e estão sob controle da Aneel, ressaltou o vice presidente da CELG D.
“A Aneel é uma das mais respeitadas agências na área de energia do mundo. Ela é rígida no controle tarifário”, opina Chediac. Recentemente, a alteração nas tarifas, com inclusão das bandeiras tarifarias e exclusão dos subsídios elevou as contas em até 70% e gerou muitas reclamações por parte dos consumidores. Tudo foi decidido pela Aneel, segundo Chediac.
À espera do Decreto
A desestatização da CELG D foi recomendada pelo Conselho Nacional de Desestatização (CND), em reunião na semana passada, e o órgão aguarda um Decreto da presidente Dilma Roussef com a inclusão da empresa goiana no Programa Nacional de Desestatização(PND). É grande a expectativa dentro da empresa pela publicação do documento presidencial.