O mês de julho deste ano encerrou com a redução no número de acidentes e de mortes nas rodovias federais que cortam o estado de Goiás, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Entre 1º a 31 de julho desse ano ocorreram 297 acidentes, com 21 mortes. No mesmo período no ano de 2015, ocorreram 324 acidentes com 24 vítimas fatais.
A PRF montou operações especiais para fiscalizar as rodovias federais em pontos estratégicos, baseado em estudos estatísticos que apontam os locais, horários e principais causas de acidentes. O foco é nos motociclistas, nas ultrapassagens proibidas, excesso de velocidade e na direção sob influência do álcool.
Nos pontos de fiscalização, a cada uma hora, cerca de 10 motoristas sopraram o “bafômetro”. Ao todo foram realizados cerca de 7.640 testes de alcoolemia, onde 144 condutores foram reprovados e 16 foram presos.
O uso do cinto de segurança, que é equipamento obrigatório para todos os ocupantes do veículo por ser essencial na preservação da vida no trânsito, ainda sofre resistência por parte de muitos motoristas. Entre passageiros e motoristas, 1.126 pessoas foram flagradas sem o uso do cinto e 32 crianças sem o equipamento de segurança adequado para a idade.
O excesso de velocidade é uma das principais causas de acidentes graves e ainda acontece com frequência nas rodovias brasileiras. Em Goiás, mais de 10 mil veículos foram flagrados pelos radares da PRF excedendo o limite da via.
As colisões frontal e traseira foram os acidentes que mais provocaram mortes no mês de julho. O acidente mais grave foi ocasionado pela saída de pista, quando cinco pessoas morreram após os veículos saírem da pista.
Além de trabalhar na fiscalização e prevenção dos acidentes de trânsito, os policiais rodoviários federais atuam no enfrentamento aos mais diversos tipos de crimes que acontecem nas rodovias ou se utilizam delas para serem transportados. Durante o mês de julho, 68 pessoas foram presas por estarem envolvidas em algum crime, sendo que os mais recorrentes são o tráfico de drogas, crimes de trânsito e mandados de prisão em aberto.