A Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Israelândia, com apoio do Grupo Especial de Repressão a narcóticos (Genarc) de Iporá, prendeu Alvino Lopes da Silva Filho, 34 anos. Ele é suspeito de ter atropelado, levando-o à morte, o vereador do município Divino Pereira Campos, mais conhecido como “Divininho”. Outras três vítimas foram lesionadas no acidente. A captura foi realizada na manhã de segunda-feira (31) em Nova Xavantina, no Mato Grosso.
O parlamentar estava acompanhado de outras seis pessoas e realizava a romaria para Trindade, na altura do Km-181 da rodovia GO-060 quando, por volta das 23h30 do dia 24 de junho, foram atropelados. Divino foi arremessado a uma distância de 12 metros e teve morte instantânea. Alvino conduzia um veículo marca GM modelo Celta de cor preta e placa NHL-7372, do município de Mozarlândia.
Alvino evadiu-se do local sem prestar socorro às vítimas. Durante as exautivas investigações policiais, a Polícia Civil de Israelândia logrou êxito em descobrir que o investigado havia efetuado um reparo em seu veículo, trocando o para brisa, em uma oficina de São Luis de Montes Belos. Para justificar as avarias em seu veículo, Alvino afirmou que havia colidido o seu veículo em um cavalo.
Após a identificação do suspeito, a Polícia Civil de Israelândia representou junto ao Poder Judiciário da Comarca do município pela decretação da prisão preventiva de Alvino. A medida foi prontamente deferida. Em continuidade às investigações, os policiais civis Levigstone Dias Ferreira, Éber Lucio Fernandes e Geniuso Batista de Azevedo, coordenados pelos delegados Victor Pereira Avelino e Ronaldo Pinto Leite, deslocaram-se em diligências até a cidade de Nova Xavantina, no Mato Grosso, onde lograram êxito em localizar e efetuar a prisão preventiva do investigado. O GM Celta foi apreendido e será devidamente periciado.
Confissão
Após os trâmites legais, os investigadores efetuaram o recambiamento de Alvino para Israelândia, onde está preso, à disposição do Poder Judiciário. Ao ser indagado a respeito do acidente, o investigado confessou a autoria dos fatos atribuído a ele, dizendo que naquele dia estava com sono e dormiu ao volante. Ele argumentou ainda não ter prestado socorro às vítimas devido ao fato de haver muitas pessoas na localidade.
Em verificação dos antecedentes criminais de Alvino, constatou-se que ele tinha outras três passagens pela Justiça por ameaça, falta de habilitação para conduzir veículo automotor e embriaguez ao volante cominada com corrupção ativa.
(informações da Policia Civil)