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Presidente do Sifaeg diz que seca de 2020 tem impacto no aumento do etanol

Por 3 anos atrás

O presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), André Lins Rocha, explicou nesta sexta-feira (16), em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, que o aumento do etanol nos últimos meses se deu pela seca ocorrida no ano de 2020 e com isso prevalece a lei da economia — da oferta e procura.

“O que a gente vive é a lei máxima da economia, oferta e procura. Infelizmente o ano passado a produção foi muito prejudicada pela seca, que prejudicou não só o cultura de cana, mas de todas as outras. A gente tá vendo o aumento no preço do milho, da soja, do arroz”, explicou o presidente.

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O presidente também comentou que nas últimas duas semanas houve uma redução nos preços do produto, no entanto as bombas dos postos não acompanharam esta redução. Ele disse que não é possível prever o comportamento do mercado em relação a este cenário.

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“A gente pode falar pelas usinas, porque em alguns momentos se você pegar as duas últimas semanas, nós tivemos redução nos preços das usinas, o mesmo não ocorreu nas bombas. Nós não sabemos como o mercado vai se comportar do ponto de vista da distribuição e do ponto de vista das revendas”, pontuou.

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André Lins também comentou sobre a possibilidade de aumento também no preço do açúcar, já que o produto é commoditie e a produção este ano tá sendo menor que no ano passado.

“Na realidade não é que impacta o preço do açúcar, nós estamos com uma menor produção de açúcar pela questão climática, como eu disse nós produzimos 8% a menos de açúcar do que o mesmo período do ano passado, só que o açúcar é uma commoditie mundial”, destacou.

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O presidente da Sifaeg ressaltou também que os impactos climáticos e de outras origens também afetam os setor empresarial, com um acréscimo na produção.

“Nós também estamos sofrendo com isso, nosso custo também aumentou, mão de obra aumentou, o arrendo de terra aumentou, o valor da cana aumentou muito, cana que tinha um custo de R$ 100 a tonelada, hoje pagamos R$ 140, ou seja, na posta de cá nós também estamos muito pressionados, então não é só o cidadão que sofre, todos nós sofremos”, concluiu André.

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