Nesta sexta-feira (29), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou que as discussões sobre a reforma da tabela de Imposto de Renda (IR) na Casa ficarão para 2025. O pacote de corte de gastos e o aumento da faixa de isenção para R$ 5 mil foi anunciado na noite da quarta-feira (27) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e, desde então, têm criado expectativas entre os trabalhadores brasileiros.
De acordo com Pacheco, o Congresso deve apoiar as medidas de cortes de gastos propostas pelo governo federal, mas as iniciativas de renúncia de receitas dependem da capacidade do Brasil de crescer e gerar riquezas, sem aumento de impostos.
“A questão de isenção de IR, embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se (e somente se) tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer. Mas essa é uma discussão para frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos”, disse o presidente do Senado.
Na quinta-feira (28), Haddad participou de reunião com os líderes partidários na Presidência do Senado, e disse ter sentido “um clima muito receptivo” ao pacote. Para ser validada, a proposta do Governo precisa ainda ser aprovada pelo Senado e pela Câmara.
Com informações da Agência Senado