O presidente do MDB em Goiânia, Carlos Júnior, disse que seria uma “incoerência o MDB aceitar o apoio do PT” para uma possível aliança dos dois partido no segundo turno das eleições na capital.
“A Adriana é uma excelente pessoa, uma excelente parlamentar, teve um desempenho muito bom na eleição do primeiro turno, porém o projeto do PT goianiense é antagônico ao projeto do MDB. O nosso líder maior, o prefeito Iris Rezende se candidatou em 2016 para corrigir os equívocos do PT em sua administração. Então seria uma incoerência o MDB de Goiânia aceitar o apoio do PT de Goiânia. Nada contra o PT, mas nós temos as nossas diferenças administrativas no município de Goiânia e têm que ser respeitadas. Então, como diz nosso presidente Daniel Vilela, é uma barreira quase intransponível, então eu acho que seria muito improvável que tenha essa aliança”, disse Carlos Júnior em entrevista ao editor do Diário de Goiás Altair Tavares, na manhã desta terça-feira (17/11).
Sobre um fala do candidato à prefeitura de Goiânia pelo PSD, Vanderlan Cardoso, de que o MDB estaria junto com o PT, o presidente emedebista disse que Vanderlan “não está muito bem da cabeça ou tem amnésia”.
“Acho que Vanderlan não está muito bem da cabeça, não tá sabendo o que falar, ou então, o que é normal dele mesmo, ele tem amnésia. Porque quem tem acordos com o PT, quem caminhou nas últimas campanhas com o PT em Goiânia não foi o MDB, foi ele. No segundo turno recebeu vários aliados do PT em 2016. Então assim, o Vanderlan tem esse costume, a população goianiense já percebeu tanto que teve a votação que teve no primeiro turno. Ele não lembra do passado dele, o passado que já pediu voto para o Marconi, o PT já pediu voto pra ele, agora ele fica querendo pregar no MDB uma carapuça que é a dele, então eu desafio ele a provar que dia o Marconi pediu voto em Goiânia para algum candidato do MDB”, concluiu Carlos.