Adson Batista, presidente do Atlético-GO, concedeu entrevista após a vitória da sua equipe diante do Londrina. O confronto aconteceu nesta segunda-feira (8), no Estádio Antônio Accioly. Ele analisou a partida e a estreia do técnico Alberto Valentim no Dragão.
Durante a conversa com os profissionais de imprensa, Adson Batista foi questionado a respeito da investigação conduzida pelo Ministério Público de Goiás. Foram apresentados pela instituição novas provas do envolvimento do lateral Moraes, do Atlético-GO. O atleta faz parte do esquema de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro do ano passado, para favorecimento de criminosos em apostas esportivas.
Na sua resposta, o dirigente deixou a entender que Moraes poderá ter uma nova oportunidade no próprio Atlético-GO, que em um primeiro momento estaria disposto a emprestar o jogador para outro clube, possivelmente em outro país.
Adson Batista disse que o Atlético-GO que recuperou o goleiro Jean, que agrediu a esposa em uma viagem aos Estados Unidos, está aberto a ajudar outros profissionais e chegou a citar que o rubro-negro está “de portas abertas” para o técnico Cuca.
“Ele é um dos maiores treinadores do Brasil. Porque hoje a lacração e em qualquer coisa você tem que matar o cara e o cara morrer de fome, porque ele não merece trabalhar. Se eu sair ali, bater meu carro e matar uma pessoa sem a mínima vontade de fazer isso, eu vou ser condenado. O ser humano merece sim, sempre ter uma segunda chance”.
O presidente do Atlético-GO disse que nos dias de hoje temos um “feminismo abusivo” e que tudo é “muito intenso”. Disse ser contra o racismo: “tem branco que não vale nada e tem preto que não vale nada. Todos nós somos iguais e precisamos ver o caráter das pessoas”.
Adson Batista disse que além de Cuca, o Atlético-GO também está aberto para o jogador Pedrinho que recentemente teve seu contrato rescindido no São Paulo, após ameaçar de morte sua namorada: “A execração do país é pior que talvez o cara ser preso. Essa é uma posição minha, que acredito em uma segunda chance”.
Na entrevista ele voltou a citar uma realidade segundo sua visão, de um feminismo exagerado: “Hoje temos aí homens de coque no cabelo, muito feminino, e o pai de família e provedor da família fica em segundo plano e eu penso diferente”.