Categorias: Política

Presidente da Goiás Turismo acusa CPI de perseguição política

 

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Após Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Goiás Turismo mostrar irregularidades em pagamentos de shows artísticos na Agência Estadual de Turismo, o presidente do órgão, Leandro Garcia, afirmou que a CPI teve teor extremamente político. Por meio de nota enviada pela Goiás Turismo, Leandro Garcia argumenta que o presidente da CPI, deputado Cláudio Meirelles, enfrenta um processo de expulsão do PR, partido do qual o presidente da Goiás Turismo também faz parte. “O deputado CIáudio Meirelles confidenciou ao meu advogado que muitas das ações estão sendo feitas em retaliação ao presidente do partido”, revela Leandro Garcia. 

Garcia também criticou o relator do processo, deputado Humberto Aidar que, segundo ele, “infelizmente se mostrou despreparado para a função, não dando o direito a alegações finais que poderiam contribuir com a elucidação dos fatos”, comenta. “O deputado, mesmo depois de cinco mandatos, revelou desconhecimento das leis em diversas entrevistas, não sabe diferenciar contratação por inexigibilidade e por licitação”, aponta o presidente da Goiás Turismo.

A Goiás Turismo informou que a aprovação do relatório da CPI e o envio ao Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado é algo positivo para o órgão, já que, a partir de agora, as pessoas envolvidas terão acesso ao documento e conhecimento de seu teor, o que foi negado pela Comissão durante os meses em que houve investigação. “Até hoje, alguns ofícios da Goiás Turismo não foram respondidos pela Casa, fomos cerceados do acesso a documentação, às atas de instauração e outros. Não existe este modelo de inquérito em nenhum lugar do País”, avalia Garcia.

“O Relatório se tornar público dará aos gestores da Goiás Turismo o direito ao contraditório e ampla defesa”, afirma Leandro Garcia, presidente do órgão. “A Goiás Turismo nunca negou o envio de nenhum documento aos deputados e à CPI, e nem eu nem os diretores convocados para oitivas nos negamos a prestar informações para elucidar os fatos, mas a CPI desconsiderou todos os dados técnicos e informações que foram enviados pela autarquia”, completa.

Por fim, Garcia assegurou que este momento é de tranquilidade, pois os fatos narrados já foram todos esclarecidos junto às duas instituições – TCE e MP – e alguns até mesmo arquivados, por não terem encontrado irregularidades. Ele acredita que o relatório final, possivelmente, tenha sido redigido pelos mesmos técnicos que fizeram a auditoria na autarquia, e tiveram seus apontamentos rejeitados pelo Tribunal de Contas do Estado em outras oportunidades semelhantes.

Melissa Calaça

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