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Categorias: Política
| Em 5 anos atrás

Presidente da Fieg defende incentivos e diz que CPI ameaça milhares de empregos em Goiás

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O presidente da Federação da Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, criticou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga possíveis irregularidades em concessões de benefícios fiscais a setores produtivos no estado.

Em entrevista à Rádio Band News FM, Mabel diz que tem sido deprimente a maneira com a qual os deputados têm tratado os empresários. Ele destacou que todos os incentivos foram firmados e formalizados por contratos oferecidos pelo próprio Governo do Estado, em gestões anteriores.

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“Nós enxergamos de maneira deprimente. Esses empresários têm os incentivos dentro da lei. Quando o governo trouxe essas indústrias automobilísticas, você acha que vieram por que Goiás tem vocação automobilística? Não temos nada. O incentivo era para que a indústria viesse para cá para não pagar nada mesmo. Ela oferece 7 mil empregos bem remunerados, qualificação de 6 mil ou 7 mil trabalhadores”, disse.

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O presidente da Fieg também alertou para a imagem que a CPI pode passar aos empresários que pensam em se instalar no estado. “A CPI está mostrando que Goiás não cumpre contrato. O empresário aqui é achincalhado, chamado num banco, que pode se chamar de banco dos réus, para dar explicações”, advertiu. “Essas empresas certamente irão embora. Vamos perder alguns milhares de empregos e, muito pior do que isso, vamos ficar com a fama de ser um estado que não cumpre o que prometeu”, finalizou.

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Mabel revela que já conversou com o presidente da CPI, Humberto Aidar (MDB) para prestar esclarecimentos à comissão, mas jamais foi atendido. Na opinião do representante das indústrias, alguns parlamentares querem envergonhar os empresários.

“O pessoal quer pegar os empresários e humilhá-los, no sentido de expor a empresa deles, pois muitas são listadas em bolsa de valores e isto tira o valor delas. Ela (CPI) não tem nada de produtiva. O que ela fez, foi uma imagem negativa, que está espantando as empresas que podem vir para Goiás”, criticou.

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Rafael Tomazeti

Jornalista