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Política
| Em 2 anos atrás

Presidente da Fecomércio-GO demonstra preocupação em governo Lula mas confia no Congresso para evitar ‘mudanças radicais’

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Aclamado por mais quatro anos ao cargo de presidente da Fecomércio-GO nesta quarta-feira (30/11), o empresário Marcelo Baiocchi não está confiante com o novo governo eleito que será tocado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas crê que o Congresso Nacional não irá apoiar mudanças radicais propostas pela futura gestão.

De acordo com o presidente em entrevista ao Diário de Goiás, a mudança ideológica na linha de governo provoca apreensão entre os empresários, haja vista que a atual administração tem uma visão à direita liberal enquanto Lula além de ter posições à esquerda, tem dado declarações que preocupam o setor. 

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“Declarações que muito nos preocupam e ações que podem trazer recessão, aumento da inflação e de taxa de juros, como exemplo a quebra do teto de gastos. Isso provoca perda do controle fiscal e gera obrigatoriamente a inflação e ter que aumentar a taxa de juros”, destaca Baiocchi.

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Para Marcelo, essas declarações podem provocar insegurança de empresários que podem interromper os investimentos que antes vinham sendo feitos. “Isso é ruim porque diminui investimentos. Ameaça de taxar patrimônio, herança, essas questões, nós da confederação do Comércio e outras federações estamos atentos e querendo ver qual caminho será tomado”, explicou.

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Baiocchi crê, no entanto, que medidas radicais serão barradas pelo Congresso Nacional de forma que, por exemplo, uma revisão acentuada da reforma trabalhista, não irá prosperar. De acordo com o empresário, o assunto traz preocupação porque o atual texto pacificou o setor e diminuiu os conflitos entre empregadores e empregados.

“Reverter isso ou voltarmos a situação da dificuldade de relação como era antigamente pode piorar a oferta de empregos, mas eu acredito que isso não passará, até porque precisa do Congresso para fazer essas aprovações e eu tenho certeza que o Congresso Nacional não apoiará mudanças radicais que possam prejudicar o emprego”, concluiu.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.