Uma déficit de cerca de 3 mil profissionais na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), é que o estima o presidente do órgão, Edilberto Dias. O gestor argumenta que o próximo prefeito da capital deve ter a preocupação de realizar concurso no órgão. Ele disse que o último certame realizado na companhia foi em 2008.
Hoje o custo mensal da Comurg é de aproximadamente R$ 35 milhões. Edilberto Dias disse que ao se realizar um concurso para preencher três mil vagas, o custo da companhia aumentaria R$ 6 milhões, ou seja passaria para R$ 43 milhões por mês. O presidente ressalta que uma preocupação é que muitos trabalhadores da Comurg já são idosos e vão se aposentar.
“Próximo prefeito precisa fazer concurso na Comurg, nossos servidores estão velhos. Vai precisar de mais gente. A cidade cresceu demais, precisa de mais gente para varrer para arrumar, precisa investir em novos equipamentos, precisa de investimentos, mas ninguém está debatendo isso. É um debate sério que precisa acontecer”, afirmou.
De acordo com Edilberto Dias, cerca de 20% dos funcionários da Comurg estão cedidos a outras áreas da administração municipal. Ele afirmou que são comuns pedidos de órgãos federais e estaduais para que a Comurg execute trabalhos.
“Cerca de 2 mil funcionários não estão na Comurg, estão na administração direta, na AMMA, na Seinfra. Então a força operacional de Goiânia está centrada na Comurg e a ajudamos além do governo municipal, o governo estadual, federal. Vivemos recebendo pedidos para limpar os quartéis do exército, Corpo de Bombeiros, roçagem de escola estadual, tudo favor”, destacou.
Edilberto Dias destacou ainda que há a dificuldade de fazer a contratação de comissionados. “Nós contratamos comissionados, mas não podem fazer este tipo de serviço. Tivermos que mandar embora funcionários que estavam no Mutirama e no Zoológico, porque o promotor entendeu que o Mutirama e o Zoológico teriam que fazer concurso. Nós emprestamos para socorrer a limpeza nestes lugares”, afirmou.
Leia mais
“Candidatos não estão debatendo os problemas sérios de Goiânia”, diz presidente da Comurg