O presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes, se envolveu numa confusão na noite desta quinta-feira (21) num restaurante em São Petersburgo, na Rússia, onde a seleção enfrenta a Costa Rica nesta sexta. A informação foi revelada pelo Jornal O Globo e confirmada pela reportagem.
Logo após Nunes ser hostilizado diante dos familiares, um assessor quebrou um copo na cabeça do torcedor paraense Alexandre Nazareno. Ele teve que ser medicado no local. Nazareno teve a cabeça enfaixada e foi levado de ambulância para um hospital da cidade.
O assessor que agrediu o torcedor foi identificado como Gilberto Barbosa, conhecido como Giba, que trabalhou anos com Marco Polo Del Nero na Federação Paulista de Futebol.
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<blockquote class=”twitter-tweet” data-lang=”pt”><p lang=”pt” dir=”ltr”>O torcedor paraense Alexandre Nazareno agredido pelo segurança do Coronel Nunes. <a href=”https://t.co/gFU0eXZoFE”>pic.twitter.com/gFU0eXZoFE</a></p>— Mauro Bonna (@maurobonna) <a href=”https://twitter.com/maurobonna/status/1009943491332407297?ref_src=twsrc%5Etfw”>21 de junho de 2018</a></blockquote>
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Segundo pessoas da CBF, o torcedor teria hostilizado o coronel, com gritos de “safado” e “vagabundo”, durante o jantar. Em seguida, teria dado um tapa nas costas do presidente da entidade e se retirado.
Nessa hora, de acordo com relatos relatos, o assessor teria se levantado para tirar satisfação com o torcedor, que reagiu com um soco. Giba, então, ainda de acordo com pessoas da CBF, teria pegado copos próximos a ele e atingido a cabeça do torcedor.
Após a agressão repercutir, Gilberto foi desligado do restante da delegação brasileira e vai voltar ao Brasil.
Coronel Nunes, como gosta de ser chamado, comanda a CBF desde abril, quando Marco Polo del Nero foi afastado pela Fifa. Em menos de duas semanas na Rússia, ele já se desentendeu com dirigentes da Fifa e da Conmebol.
Após o Brasil ter firmado um pacto com os países da América do Sul para votar na candidatura de México, Canadá e EUA para a Copa de 2026, ele votou no Marrocos.
A atitude do cartola foi considerada traição. Os dirigentes da Conmebol querem exclui-lo da entidade que controla o futebol no continente.
A reportagem tentou entrar em contato com a CBF, mas não obteve resposta.