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Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

Presidente da Agetul é convocado para prestar esclarecimentos na CEI das Contas

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O presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães (PSDC), foi convocado pela Comissão Especial de Inquérito (CEI), que investiga as contas públicas da Prefeitura de Goiânia entre os anos de 2008 e 2016. Um dos objetivos é para saber quais foram os motivos que o levaram a apresentar denúncia junto ao Ministério Público e quais foram os indícios que ele identificou.

Com o afastamento temporário do vereador Zander Fábio (PEN) da presidência da CEI, já que é um dos denunciados pelo Ministério Público na operação Multigrana que procurou apurar possível esquema de desvio de recursos das bilheterias do Mutirama e do Zoológico, as sessões serão presididas por Priscilla Tejota (PSD).

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“Queremos que o Alexandre Magalhães nos compartilhe o verdadeiro motivo do qual denunciou o esquema. Não creio que seja apenas o fato das bilheterias. Há documentações que precisam ser analisadas e que nós solicitamos”, explicou a parlamentar.

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O Ministério Público analisou durante a Operação Multigrana detalhes do ponto de vista criminal. Ao Diário de Goiás, a vereadora Priscilla Tejota explicou que há questões relativas a esfera administrativa como a recente declaração do presidente da Agetul ao jornal O Popular de que de que gratificações estavam sendo pagas “por fora” para que houvesse a manutenção no Parque Mutirama.

“Um gestor não pode em hipótese alguma infringir a lei para funcionar o parque, mesmo que seja por uma intenção boa. Nós levantamos outros pontos além da operação Multigrana. Outras ações também estão sendo observados pela CEI”, explicou Priscilla Tejota.

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Durante entrevista coletiva concedida na última terça-feira (29), o vereador Zander Fábio sugeriu que Alexandre Magalhães teria feito esforços para aumentar a arrecadação do Mutirama, colocando brinquedos para funcionar a qualquer custo no mês de julho para fazer contrapontos favoráveis a gestão dele, em desfavor das gestões passadas. Questionada sobre o assunto, a presidente disse não acreditar nesta hipótese. Para ela, há indícios de fraude.

“É muito complicado. Ele não tem instrumentos para fazer a aumentar a arrecadação deste tanto, cinco, seis vezes mais”, analisou.

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