O Vila Nova não será cabide de empregos e deixará de ser um clube amador. Essas frases são o resumo da entrevista coletiva do presidente colorado, Ecival Martins, na manhã desta quinta-feira (29), no Onésio Brasileiro Alvarenga.
O dirigente vilanovense fez fortes críticas as gestões anteriores no clube e traçou um comparativo, afirmando que a administração estava distante da realidade do futebol.
“Nós pegamos o Vila Nova na Série D do Campeonato Brasileiro, fazendo uma comparação em termos administrativos. Com muito esforço e luta, conseguimos colocá-lo na Série C. Nosso desafio é colocar nos próximos quatro meses deixá-lo na Série B para competição que é o principal objetivo do clube”.
Passado
“Nossas gestões anteriores foram semi-amadoras, temos que ser realista e sei que é difícil para muitos conselheiros e torcedores ouvirem isso. Estamos agora inaugurando a profissionalização do clube”.
Trabalho abnegado
“Tenho pavor disso. O Vila tem um dogma de abnegados e isso é ruim. Não é por causa do conselheiro, mas ele assumi uma responsabilidade e tem em sua vida seus afazeres. Ele é empresário ou profissional liberal e não tem como deixar sua vida para trabalhar de graça no clube. Isso é um absurdo. Todas as nossas diretorias serão remuneradas”.
As novidades
“A mudança já começa com a remuneração das diretorias para que a presidência possa cobrar de todos. Base, marketing, futebol profissional, jurídico. Vamos contratar profissionais para cuidar exclusivamente do patrimônio, da área do sócio-torcedor e também a parte administrativa do clube. Vamos estabelecer metas e não temos como ter um futebol profissional e uma gestão amadora”.