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Mundo
| Em 1 ano atrás

Presente na receita da Coca-Cola Zero, aspartame deve ser listado como composto cancerígeno; entenda

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Agências de pesquisas ligadas a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicaram que o adoçante aspartame, utilizado para adoçar refrigerantes sem açúcar, como a Coca-Cola Zero, pode ser declarado como composto possivelmente cancerígeno para humanos. O alerta é para que adoçante artificial não seja utilizado para manutenção de dietas.

Em recomendações anteriores, a OMS indicou que o aspartame ainda pode estar ligado ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e certos tipos de cânceres em adultos. A indicação de risco cancerígeno do adoçante deverá ser inserida na lista de compostos de risco ainda este mês pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc).

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O adoçante é utilizado desde a década de 1980 pela indústria de bebidas. Agora, os resultados das pesquisas indicam a recomendação para avaliação do aspartame como “alta prioridade” para análises complementares.

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Entre os estudos a serem desenvolvidos, a partir da indicação, estão o potencial efeito carcinogênico, incluindo revisão dos índices de ingestão diária aceitáveis e avaliação de pessoas com exposição à dietas de aspartame. De acordo com especialistas, até que saiam os resultados das novas pesquisas, o adoçante é considerado seguro e não há indicação máxima de dosagens e modo de uso.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.